Curso Integrado de Estudos Pós-graduados em Museologia

Hoje é um dia de alegria. Como terão lido num post anterior era candidato ao Mestrado em Museologia da FLUP e hoje deixei de o ser... fui aceite e a partir de hoje sou aluno e candidato a mestre. Irei dando notícias da investigação!

Documentação e sistemas de informação de registos arqueológicos

A 11 e 12 de Novembro no Museu Nacional de Arqueologia realiza-se um Workshop sobre o título deste post. Uma boa oportunidade de reflectir sobre este assunto e colocar diferentes realidades a comunicar entre si. Na página da Associação Profissional de Arqueólogos podem encontrar toda a informação sobre esta e outras actividades que a associação promove.

Próximos temas e preocupações

Nesta semana que corre a preocupação maior é entregar os papeis para a candidatura ao mestrado (nota: nunca mais deixar o currículo ficar desactualizado nem um mês)... confesso que fico parvo com algumas das coisas que se pedem numa universidade. Principalmente quando já estudamos nessa Universidade. Precisam de certidões para aceitar a candidatura... que são eles próprios que passam... ehehehe pois! Não seria mais fácil consultar uma base de dados interna... sem papeis... e nem me importava de pagar o mesmo! Bem depois de passada esta coisa da candidatura temos as entrevistas!! Mas já sei o que quero e por isso agora tenho de apresentar o meu tema de uma forma aliciante. Adiante! Depois desta fase das candidaturas e tal seguem-se duas comunicações. Uma sobre a importância dos inventários e processos de inventário para o desenvolvimento de aplicações informáticas e uma outra sobre o caminho que a documentação de uma escavação arqueológica percorre desde o campo até ao local onde a informação ficará depositada permanentemente, ou seja e uma vez mais, o museu. São duas comunicações que já estão mais ou menos pensadas. Falta-me reflectir sobre alguma da informação que recolhi para a primeira e na segunda preciso de perceber melhor alguma da informação que é gerada no campo. Mas a seu tempo estarão prontas. Estamos também a começar com um projecto onde pretendemos envolver algumas entidades/pessoas sobre terminologia utilizada nos museus portugueses. O objectivo é reunir um grupo de trabalho para analisar algumas tabelas já existentes e produzidas por diversos museus e a partir destas chegar a um consenso de criação/utilização de terminologias. Em breve dou mais notícias e informações sobre este assunto.

Oportunidades a aproveitar

Como vos tinha dito num post anterior realizou-se em Pontevedra o 5º Encontro de Utilizadores de aplicações de gestão de Património, no qual estive presente e apresentei uma comunicação. Confesso que alguns destes encontros sobre museus em que tenho participado são um tanto inconsequentes. Não todos, mas alguns são. Ora em Pontevedra não foi este o caso. O encontro revelou-se bem mais frutífero do que se estava à espera. Pela primeira vez em algum tempo apresentaram-se alguns projectos de implementação de sistemas de gestão de património em execução e que foram pensados e planeados desde o seu início. Claro que isto não evita que se erre, mas o que é certo é que o erro é menor e pode ser mais facilmente corrigido. Entretanto a discussão que me suscitou maior interesse tem a ver com os problemas das terminologias e thesaurus. Neste capítulo apresentaram-se situações bastante interessantes e que importa não deixar cair no esquecimento. Penso que poderão ter sido criadas as bases para uma discussão alargada e séria sobre a criação de normas para a criação e gestão de thesauri. É importante que este assunto não se resuma à discussão em encontros, ou a óptimos projectos feitos em cada uma das boas capelas existentes no país. Será um desafio a aceitar e a estimular junto de mais pessoas ligadas à documentação em Museus. Entretanto gostava de agradecer a simpatia de todos os presentes e agradecer a todos os que contribuiram para as discussões.